Xangri-lá RS – Gestão Escolar, outros olhares, outros fazeres

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Gestão Escolar, outros olhares, outros fazeres

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Quem espera que a vida seja feita de ilusão
Pode até ficar maluco ou morrer na solidão
É preciso ter cuidado
Pra mais tarde não sofrer
É preciso saber viver

Toda pedra do caminho pode retirar
Numa flor que tem espinhos pode se arranhar se o bem e o mal existem
Você pode escolher
É preciso saber viver

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ANEXO 1
A escola como espaço de aprendizagem

Arnaldo Nogaro

Ao propormos o tema da aprendizagem para nossa reflexão queremos enfatizar sua importância hoje, especialmente se o olharmos da perspectiva das profundas mudanças que estão se processando na sociedade atual no que diz respeito ao conhecimento e seus produtos. Temos ouvido falar muito sobre ensinar, aprender, aprendizagem, papel e função da escola, professor gestor do conhecimento, etc., enfim, uma série de denominações que nos fazem parar e refletirmos mais profundamente sobre estes conceitos. Haveria sentido em problematizarmos os mesmos? Que razões se colocariam como importantes para que viéssemos a debater sobre eles?
O que nos inquieta, a angústia própria de um educador esperançoso, é a pergunta que não quer calar sobre o que podemos esperar da escola hoje? Ela responde aos apelos da atualidade? A quem ela se destina? Há uma série de outros porquês que poderiam ser arrolados aqui, mas que achamos por bem não fazê-lo neste momento, pois o foco é procurarmos apresentar a proposta que nos moveu a isso: como a escola pode ser um espaço de aprendizagem? Queremos contribuir com algumas indagações e digressões sobre ela. Este é o mote propulsor que nos levou a escrever este texto. (…)
A superação de dificuldades, de desafios, é que promove a autonomia e a inteligência. O conhecimento proveniente dos livros é um suporte inestimável, mas não basta, como também não são suficientes as novidades da tecnologia.
É preciso procurar desenvolver outras competências essenciais para quem deseja atuar em sala de aula, entre outras, ser flexível, ter atitudes coerentes e justas, boa vontade e mente aberta para novos desafios; autodisciplina, compromisso, entendimento das lacunas entre as gerações. Num mundo onde ter acesso á informação é cada vez mais fácil, não é mais o professor que detém todo o conhecimento. “Ele deve assumir o papel de mediador da aprendizagem. Precisa ser um provocador da construção do conhecimento.” (MEIER, 2004, p. 09). Por isso que falamos de uma compreensão ou percepção, diferenciada do professor em relação à sua profissão e à sua capacidade de perceber as mudanças no mundo da vida e na esfera do conhecimento, queremos enfatizar que é necessário ter a profissão de professor como uma construção dinâmica que traz consigo diferentes desdobramentos com conseqüências imediatas na sua formação/atuação. “É nesse contexto que se insere o estudo da especificidade do saber pedagógico, do modo como o professor aprende, da natureza da atividade educativa nos seus vínculos com os conhecimentos das demais áreas.” (GUIMARÃES, 2004, p. 46)

A ação do professor em relação à aprendizagem

Tudo o que acontece na escola e na rede pode ser uma situação-mediadora da aprendizagem ou da não aprendizagem. (Arroyo).

Na sociedade do conhecimento talvez caiba ao professor um papel que ele, muitas vezes, relegue como secundário diante da importância que o conteudismo e a reprodução ganharam, que é o de trabalhar com o aluno e no aluno uma “metodologia” que o permita entender como chega ao conhecimento, como é o seu jeito de conhecer, para que de posse dessa “pedagogia” ele saiba remeter-se a outros conhecimentos e a novas aprendizagens.
Isso só será possível se ele conhecer o seu próprio jeito de conhecer, sentir e se posicionar diante da vida e suas recorrentes necessidades de significação, mas permanecendo sempre atento à possibilidade do engano, da ambigüidade, do erro e da ilusão fantástica. (TREVISOL, 2003, p. 18).

Perguntar sobre o aprender faz com que nos questionemos sobre como “funciona” nossa cabeça, nossa inteligência, nosso pensamento. Entender como as relações entre o real e o mental acontecem ajuda-nos a trabalhar melhor os exemplos, a discernir com mais clareza a dinâmica, a gênese do que denominamos conhecimento. “No processo de aprender e ensinar, a forma é também conteúdo da formação.” (GUIMARÃES, 2004, p. 57). Para Grossi (2004), evidentemente, que, se temos muito que alterar no modo de ensinar, muito teremos que alterar também no modo de avaliar, dentro da lógica de uma nova teoria sobre o aprender. (…)
A escola pode ser esse diferencial que o aluno precisa para chegar a aprendizagem. Ela pode interferir nas mudanças individuais. A experiência e pesquisas (In Grossi, 2004) têm demonstrado que um aluno “fraco” entrando em uma escola que o auxilie na aprendizagem pode terminar por superar mais facilmente suas dificuldades e chegar a aprendizagem mais rapidamente, o que pode não ocorrer quando um “bom” aluno entra em uma escola que não o auxilia adequadamente na aprendizagem e acaba até por regredir. (…) É sob a ótica que nos coloca Grossi (2004), que devemos ver a escola e a aprendizagem nela, de alguns princípios como: de que aprender não é um fenômeno natural, mas cultural; de que se aprende por meio da provocação cientificamente organizada; de que se aprende na interação e na interlocução social de um grupo com núcleo comum de conhecimentos construídos e na heterogeneidade dos níveis da caminhada dos conceitos que se quer construir; de que a inteligência é um processo e de que todos podem aprender. Para concluirmos fazemos nossas as palavras de Pimenta (2004), para quem a escola pode até mudar de nome, mas precisa existir como um espaço de aprendizagem, de ensino e aprendizagem sistemáticos da cultura.

REFERÊNCIAS
ANTUNES, Celso. Novas maneira de ensinar, novas formas de aprender.Porto Alegre: Artmed, 2002.
ARROYO, M. Imagens quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres. Petrópolis/RJ: Vozes, 2004.
CIURANA, Emílio. Complexidade: elementos para uma definição. In CARVALHO, Edgar (org). Ensaios de complexidade 2. Porto Alegre: Sulina, 2003.
COSTA, Wanda Maria M. Pedagogia da complexidade: uma articulação necessária. In
CARVALHO, Edgar (org). Ensaios de complexidade 2. Porto Alegre: Sulina, 2003.
DEMO, P. Ser professor é cuidar que o aluno aprenda. Porto Alegre: Artmed, 2004.
CARVALHO, Rosita. Removendo barreiras para a aprendizagem. Porto Alegre: Mediação, 2003.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
GROSSI, E. Como areia no alicerce: ciclos escolares. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
GUIMARÃES, Valter S. Formação de professores: saberes, identidade e profissão. Campinas, SP: Papirus, 2004.
HARGREAVES, A. O ensino na sociedade do conhecimento: educação na era da insegurança. Porto Alegre: Artmed, 2004.
KANT, I. Sobre a pedagogia. Piracicaba: Unimep, 1996.
LIBÂNEO, José C. A escola com que sonhamos é aquela que assegura a todos a formação cultural e científica para a vida pessoal, profissional e cidadã. In COSTA, Marisa (org.). A escola tem futuro? Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
MEIER, Marcos. Futuro exigirá professores aptos a lidar com as diferenças. In Impressão Pedagógica. Curitiba: Expoente, ano XIII, nº 36, 2004.
PIMENTA, Selma G. A análise crítica das contradições presentes na escola pode nos ajudar a transformá-la num espaço de formação ampliada. In COSTA, Marisa (org.). A escola tem futuro? Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
PRIGOGINE, I. Criatividade da natureza, criatividade humana. In CARVALHO, Edgar (org). Ensaios de complexidade 2. Porto Alegre: Sulina, 2003.
VEIGA-NETO, Alfredo Pensar a escola como uma instituição que pelo menos garanta a manutenção das conquistas fundamentais da modernidade. In COSTA, Marisa (org.). A escola tem futuro? Rio de Janeiro: DP&A, 2004.

ANEXO 2

Como seria utilizar redes sociais em sala de aula? Foi pensando nisso que um grupo de educadores desenvolveu o Edmodo, uma rede Social muito parecida com o facebook, mas desenvolvida para fins educativos. Para quem não sabe, Edmodo é um microblog educacional, cujo dono é o LinkedIn. O aplicativo permite criar um grupo específico para estudantes e excluir quem não foi convidado. É uma ferramenta poderosa de integração aluno-professor na internet. Fonte: http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Projetos/ie/Documentos/EDMODO.pdf
Vídeo com tutorial http://goo.gl/gNHKkD
Endereço do site www.edmodo.com
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ANEXO 3

I
Isaac Newton nasceu em 1642, ano da morte de Galileu, na Inglaterra. A maioria de suas obras foi desenvolvida entre seus 23 e 24 anos de idade, tais como: desenvolvimento do binômio de Newton; criação e desenvolvimento do cálculo diferencial e integral; estudo dos fenômenos óticos; concepção das leis da Mecânica e desenvolvimento das primeiras idéias relativas à gravitação. Em 1687 publicou a sua famosa obra “Philosophiae Naturalis Principia Mathematica”, que consagrou Newton como um dos maiores gênios da história. De 1703 até morrer em 1727, Newton foi presidente da Real Academia de Ciências da Inglaterra
II
A última guilhotina em bom estado na França foi colocada em exposição no Museu d’Orsay, em Paris. O instrumento de execuções foi muito usado durante a Revolução Francesa, em 1789. A última pessoa degolada em uma máquina como essa foi Hamida Djandoubi, condenado por tortura, estupro e assassinato em 1977, em Marselha. A pena de morte foi abolida na França em 1981. A guilhotina incluída na mostra sobre crime organizado e punição pode ser vista até o final de junho. Ela está entre as mais de 400 peças em exposição.
III
Bem verdade que terra nenhuma, nem mesmo Itaparica, é perfeita, de forma que, embora envoltos nas névoas falazes do passado, contam-se lá e cá alguns episódios dos quais somente os mais antigos se recordam. No tempo em que meu avô ainda era coronel atuante e organizava impecavelmente as eleições, a ponto de só sairem votos para os candidatos dele, numa perfeição de planejamento, houve boataria em torno do finado Nonato Pururuca. Segundo se comentou, ele teria se envolvido num caso de estelionato, mas me garantiu Ary de Maninha que foi tudo um deplorável mal-entendido.
IV
O tamanho dos times variava. De um para cada lado a 14 ou 15 para cada lado. Duração das partidas: até escurecer ou a vizinhança reclamar, o que acontecesse primeiro.
Nada interrompia as partidas. Ninguém saía. Joelho ralado, a mãe via depois. Gente passando na calçada que se cuidasse. Só se respeitava velhinha, deficiente físico e, vá lá, grávida. Os outros não estavam livres de ser atropelados. Quem mandara invadir nosso campo?

V
Uma pesquisa publicada nos Estados Unidos nesta semana revelou que quase 30% dos adolescentes americanos já praticaram alguma vez o sexting – ou seja, usaram seus smartphones para disparar mensagens contendo fotos em que aparecem nus, acompanhadas ou não de texto. É o que a própria expressão “sexting” sugere. A palavra, que já entrou para o dicionário Oxford da língua inglesa, é a junção de outras duas: “sex”, sexo, e “texting”, que designa a troca de mensagens de texto via celular. Refletir sobre o sexting é uma etapa oportuna – obrigatória, na verdade –, diante dos riscos a que estão sujeitos seus praticantes..

admin

professor, especialista em educação, autor e mantenedor escolar

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