No final de julho de 2016, o papa Francisco visitou o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polônia. Ao entrar no campo, meditando sobre a dor e o sofrimento, ele orou em silêncio por um longo período.
Nesse local, durante a Segunda Guerra (1939-1945), mais de um milhão de pessoas, na sua maioria judeus, foram mortas pelos nazistas, como o padre Polonês Kolbe. Em 1979, João Paulo II se encontrou com Franciszak Gajownizek, o homem que teve sua vida salva pelo padre Kolbe.
São Maximiliano Kolbe, canonizado em 1982, é um símbolo da luta silenciosa de judeus e cristãos contra os horrores do nazismo.
A seguir, Francisco se encontrou com o padre de uma cidade polonesa onde uma família católica inteira foi assassinada por esconder judeus, durante a ocupação nazista na Segunda Guerra. Antes de sair, escreveu em castelhano no Livro de Honra contido no local: “Senhor, tem piedade de teu povo! Senhor, perdão por tanta crueldade!”
Em uma rede social, Francisco afirmou: “Auschwitz grita a dor dum sofrimento enorme e invoca um futuro de respeito, paz e encontro entre os povos.”
Como nosso querido Papa Francisco, convido você leitor em silêncio e oração, meditemos sobre a dor e o sofrimento e em seguida proclamemos a vitória de Jesus Cristo sobre a dor e o sofrimento, por sua morte de cruz e ressurreição.
Veja mais:
São Maximiliano Maria Kolbe
“Minha mulher, meus filhinhos! Não os tornarei a ver!”
A vida de São Maximiliano Maria Kolbe
Raimundo Kolbe nasceu em 1894, na Polônia, em uma família operária muito pobre, mas profundamente religiosa. Aos treze anos tornou-se franciscano, tomando o nome de Maximiliano Maria. Foi um aluno brilhante, destacado e engajado. Ainda estudante, fundou o movimento de apostolado mariano “Milícia da Imaculada”. Ordenado sacerdote em 1918, lecionou no seminário franciscano, em Cracóvia, Polônia, mesma cidade em que o Papa João Paulo II viveu e se tornou cardeal tempos depois.
No início da Segunda Guerra Mundial, em setembro de 1939, as tropas nazistas tomaram Polônia. Frei Maximiliano foi preso duas vezes. A prisão definitiva deu-se no dia 17 de fevereiro de 1941. Em maio de 1941, foi transferido para o campo de extermínio de Auschwitz, perto de Cracóvia. Lá experimentou a perseguição e o ódio por parte dos guardas nazistas, aconselhando seus colegas de prisão a sofrerem com resignação e confiança na proteção e amparo da Imaculada Virgem Maria. Em muitas oportunidades afirmava: “O ódio não é a força criativa; a força criativa é o amor”. Foi visto inúmeras vezes fornecendo seu alimento aos outros, mesmo desnutrido e com tuberculose, pelas poucas refeições que lhes eram oferecidas.
Certo dia, um prisioneiro fugiu do campo de Auschwitz e em represália, dez prisioneiros inocentes deviam ser condenados à morte. Um prisioneiro sorteado de joelhos chorou, afirmando: “Minha mulher, meus filhinhos! Não os tornarei a ver!…”. No mesmo instante, Frei Maximiliano pediu ao comandante responsável ali presente, para substituir aquele pai de família. Ao interrogá-lo, o comandante se espanta ao saber que se tratava de um sacerdote católico. Após breve pausa sentencia: “Aceito sua decisão”.
O prisioneiro que chorou pela mulher e filhinhos, Francisco Gajowniczek, voltou à fila e Frei Maximiliano tomou seu lugar. Em seguida, 10 prisioneiros despidos foram levados a uma cela fria, escura e úmida para morrer de fome. Frei Maximiliano forneceu os sacramentos aos companheiros de martírio, com cânticos e orações, consolando-os um a um na hora da morte. Ele faleceu por último, vítima de uma injeção letal, em 14 de agosto de 1941, durante a Vigília da Assunção da Virgem Maria ao céu. Seu corpo foi cremado e suas cinzas atiradas ao vento. Francisco Gajowniczek e sua família sobreviveram. No dia 10 de outubro de 1982, ele, seus filhos e netos presenciaram a canonização de Frei Maximiliano, no Vaticano.
Jesus afirmou: “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.” (Jo 15,13). O amor de Deus é o centro da vida cristã, a missão do cristão é levar o amor de Deus aos que os cercam, traduzido e revelado na experiência mais sublime de nossa vida, um encontro pessoal com Jesus Cristo. Mais do que nunca, o mundo atual necessita dessa presença de amor. São Maximiliano Maria Kolbe testemunhou e revelou a todos com seu martírio a plenitude desse amor.
Veja mais:
Nisto conhecemos todo o significado do amor:
Cristo deu a sua vida por nós e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos.
I João 3:16
Conhecer é um verbo de significado profundo, e nesse sentido, significa tornar-se cúmplice, estar unido pela alma e o coração. Poucas pessoas nos conhecem desse modo e nós nos deixamos conhecer por poucos. Para ilustrar, quero transcrever um relato que ouvi em uma palestra da Francisca, minha esposa: nossa existência é confirmada pelo olhar do outro. É assim que nos tornamos conhecidos.
Segundo ouvi de Francisca, entre as pessoas das tribos do Natal, na África do Sul, há um cumprimento similar ao nosso “olá!”. Trata-se da expressão Sawu bona, que quer dizer “eu vejo você”. Ao ouvir isso, as pessoas reagem respondendo Sikhona, que significa “eu estou aqui”. Conclusão: entre as pessoas dessas tribos, começamos a existir quando o outro nos vê, quando o outro se encontra conosco. Se alguém passa pelo outro e não o cumprimenta, é como se estivesse negando sua existência.
Quando ouvi esse relato pensei: Jesus nos ensina a ver nossos semelhantes e se revela a nós, como um Sawu bona. Ele nos diz “eu vejo você”, todas as vezes que nos aproximamos d’Ele através da oração e da solidariedade aos irmãos. Encontrar-se com Jesus, no meu entendimento, significa ver e ser visto, amar e ser amado, reconhecer nossas limitações e a necessidade de quem nos cerca. Conhecer a Jesus nos torna capazes de ver: a nós, ao outro e contemplar as maravilhas do seu amor.
Jesus diz está sempre dizendo a nós, na eucaristia, nos sacramentos na oração “Eu vejo você”.
Querido leitor, de coração, olhando nos olhos te digo: Sawu bona
fonte http://www.paroquiaqueijas.net/portal/images/Francisco_jovens.jpg
São Francisco de Assis foi um dos santos que mudaram o mundo. Tudo começou no seu coração. Quando o coração de Francisco mudou, os amigos mudaram, sua cidade mudou, Assis e o mundo não resistiram, mudando também.
Incrível visitar Assis.
Fui agraciado em 2006 por Deus e visitei Assis, na Itália. Lá há uma capela com um anexo repleto de objetos de Francisco. Olhando uma roupa velha e surrada, usada por ele a mais de 800 anos, fiquei chocado. Era simples, mais lembrava um trapo, revelando a todos, que Francisco era um homenzinho miúdo, não passava de 1,50m. Em certo momento, houve um pequeno tumulto no local. Seguranças isolaram um área destinada a autoridades. Em seguida houve silêncio e entendi. Ao meu lado contemplavam também suas vestes uma delegação de diplomatas escandinavos. Eram altos, de olhos e pele clara, impecavelmente vestidos e comportados. Nesse momento percebi o quanto nós nos tornamos pequenos diante do gigante de Assis. Isso marcou profundamente minha vida.
Já Francisco, é o papa que fez de seu nome um programa de vida. Ele mora na residência Santa Marta, no Vaticano, vive junto de seus funcionários, não isolado nos chamados aposentos papais, come e trabalha com eles. O Papa circula por Roma em um carro simples e atende com um sorriso as pessoas sem distinção. Seu despojamento e simplicidade são espantosos. Mas isso se ampara em algo poderoso: sua palavra e mensagem. Francisco emociona, faz pensar e provoca a reflexão de milhões de pessoas com seus textos e pregações.
Na Jornada Mundial da Juventude, afirmou aos jovens: “Não deixem que vos roubem a esperança — ouviram?”.
Em outra ocasião, o Papa Francisco lavou os pés de internos do reformatório juvenil em Roma.
Ao visitar Cuba, abriu os canais de diálogo para que Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, inimigos históricos de Cuba, também a visita-se em seguida.
Conheci em 2015 a Catedral de Buenos Aires, local em que Francisco viveu com Bispo e Cardeal antes de ser escolhido Papa. Ouvi relatos impressionantes: ele andava de ônibus pela cidade, visitava os pobres com frequência e vivia com uma simplicidade arrebatadora. Ele até hoje responde pessoalmente pedido de amigos e por vezes, telefona desde o Vaticano para antigos amigos, atendendo necessitados, até desconhecidos.
Conhecer a vida, palavras e obra de São Francisco de Assis e do Papa Francisco nos ensina muito. Suas vidas nos inspiram a viver em comunhão, renovam em nós o amor, e o amor fundamenta a fé. Especialmente o valor da misericórdia, da esperança e do cuidado com os mais pobres e com a natureza. Indico a leitura da incrível e belíssima encíclica Laudato Si, sobre o cuidado da Casa Comum.
A biomédica e professora universitária Deborah Zanforlin, natural de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, é a responsável por desenvolver um dispositivo que promete avanços significativos no diagnóstico precoce e tratamento efetivo do câncer. O projeto de Zanforlin é um chip que detecta 18 tipos da doença em estágio inicial, através de um teste sanguíneo, e dá o resultado ao paciente em apenas 15 minutos.
Deborah viaja nesta quarta-feira (6) para Stanford, na California (EUA), onde vai apresentar o chip na competição internacional BioSciKin, na categoria Life Science. Ela conta que o biosensor mapeia marcadores sanguíneos liberados por células cancerígenas nos estágios iniciais da doença. Isso permite o diagnóstico precoce do paciente, o que aumenta as chances de cura para 70%.
Deborah não descarta que o chip possa ser utilizado para outros diagnósticos. “O chip pode ser utilizado para outras doenças no futuro, mas eu estou há cerca de dois anos focada no diagnóstico e no tratamento do câncer”, ressalta. Um dos principais objetivos do projeto, que vai ser apresentado na Califórnia nesta quinta-feira (7), é permitir que as pessoas deixem de ver o câncer como uma sentença de morte.
fonte Radio Jornal NE10
Quais razões levam um jovem a usar drogas? Como ajudá-lo a se livrar das drogas? O que se entende por drogas e dependência? Essas e outras questões são complexas e demandam uma análise um mais aprofundada do fenômeno da drogadição.
Maconha, heroína, LSD, cocaína, crack etc, chamadas de drogas popularmente, são substâncias psicoativas (SPAs), que tem convivido de alguma forma com o homem na maioria dos grupos sociais. Algumas tem origem natural, outras são feitas em laboratório, determinando inúmeros efeitos no sistema nervosa central. Tais efeitos modificam o estado geral da mente, corpo e conduta do usuário, chamado de drogadicto, pois esse fenômeno é tratado atualmente como uma patologia ou doença grave, denominada drogadição.
A drogadição é um fenômeno antigo, amplamente relatado na literatura médica, que se tornou-se um problema de saúde pública em meados da segunda metade do século 20, em especial nos centros urbanos. Hoje em dia a percepção generalizada é que há um crescimento significativo no consumo de substâncias psicoativas, acompanhado do uso cada vez mais precoce, em faixas etárias cada vez mais jovens.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelaram em um pesquisa quais os principais motivos para experimentação de SPAs:
a- satisfação de curiosidade a respeito dos efeitos das drogas ;
b- necessidade de participação em um grupo social ;
c- expressão de independência ;
d- ter experiências agradáveis, novas e emocionantes ;
e- melhora da “criatividade”;
f- favorecer uma sensação de relaxamento ;
g- fugir de sensações / vivências desagradáveis .
A seguir, a OMS elencou os 5 fatores principais de risco para o consumo de SPAs:
1- indivíduos sem adequadas informações sobre os efeitos das drogas;
2- saúde deficiente;
3- insatisfação com sua qualidade de vida;
4- personalidade deficientemente integrada;
5- com facilidade de acesso às drogas.
Tais riscos são potencializados, de muitas formas, pelo modo de vida contemporâneo e as relações cada vez mais fluidas que tendem a se estabelecer na sociedade.
As drogas podem provocar um fascínio e atração, apoiadas no contexto social e cultural contemporâneo, que incorpora elementos da chamada pós-modernidade. Zygmunt Bauman, sociólogo contemporâneo, é o mentor do conceito do “mundo líquido”. Segundo ele diferentemente da sociedade moderna anterior, que ele chama de “modernidade sólida”, tudo está agora sendo permanentemente desmontado, sem perspectiva de permanência, tudo é temporário, caracterizando a metáfora da “liquidez” para explicitar o estado da sociedade moderna. Nessa perspectiva, materiais líquidos, como uma suco de laranja, se acomoda de várias formas a diferentes recepiente: copos, garrafas, panelas etc. Para bauman, essa sociedade se caracteriza pela incapacidade de manter a forma, as instituições, quadros de referência, estilos de vida, crenças e convicções, mudando antes que tenham tempo de se solidificar em costumes, hábitos e verdades “autoevidentes”.
Bauman enfatiza um aspecto dramático desse fenômeno: em especial os jovens não podem mais contar, como a antiga geração, com a natureza permanente do mundo lá fora, com a durabilidade das instituições, que tinham antes toda a probabilidade de sobreviver aos indivíduos. Contidas nessa “liquidez”, o fenômeno da drogadição e a disseminação do consumo de substâncias psicoativas espelham o modo como muitos jovens se relacionam atualmente, reforçando valores baseados no consumismo, em busca do prazer imediatista e associados à pauperização de importante parcela da população em todo o mundo.
Quando um indivíduo se torma dependente, a “liquidez” de seu mundo é ainda mais aguda. A dependência pode ser entendida como o impulso que impele uma pessoa a usar uma droga com a finalidade de saciar seu desejo e lhe conferir prazer. O chamado drogadicto, ou dependente, caracteriza-se por ser incapaz de controlar seu desejo de consumir drogas, tendo um comportamento impulsivo e repetitivo, muito alterado do seu padrão habitual. A dependência também é marcada pela síndrome de abstinência. De modo geral, os sintomas da abstinência estão associados a ansiedade, mal estar e desconforto incontrolável; além de outros sinais inespecíficos como tremor nas mãos, náuseas, vômitos e até um quadro de abstinência agudo denominado “delirium tremens”, com risco de morte, em alguns casos. Tais sintomas podem variar de pessoa para pessoa.
Atualmente há inúmeros medicamentos capazes de minimizar tais efeitos, porém a cura para a drogadição é extremamente difícil, o tratamento é demorado e muito custoso emocionalmente ao dependente e todos os envolvidos em sua família e ciclo social. O tratamento da dependência não pode se restringir ao uso de medicações.
Dentre tantas polêmicas sobre as drogas e a drogadição, há uma constatação muito disseminada entre especialistas: o êxito na recuperação e tratamento estão ligados a uma reorganização psicossocial do indivíduo. Psicólogos e terapeutas apresentam um grande arsenal de estratégias que colaboram nesse processo, deixando claro que um problema de tal complexidade, exige uma abordagem terapêutica aliada a iniciativas que afastem o dependente das drogas, como a arte, a prática esportiva e atividades interessantes e prazerosas, capazes de ocupar o tempo utilizado anteriormente com a drogadição, dentro de um novo contexto, saudável, construtivo e estimulante. Por isso é fundamental o papel da escola, da comunidade e da família, atuando conjuntamente e em harmonia, favorecendo o processo de recuperação das pessoas que são vítimas da dependência.
O desafio de pais e educadores é promover um amálgama de saberes tradicionais (“legado”) com novos saberes (“futuro”) por meio de práticas que atinjam os jovens nos sentidos, levando-lhes a desenvolver uma percepção de que há vida, alegria e saúde longe das drogas e da drogadição.
Deve-se, enfim, incorporando o pensamento de Bauman, criar uma nova matriz “líquida” capaz de promover uma cultura de tolerância, solidariedade, respeito mútuo, cidadania, autonomia e protagonismo social.
Vivemos na fluidez, em períodos desafiadores, tempo de incertezas e novos desafios, mas fortalecidos pela certeza que a luta contra as drogas é dever de cada um de nós.
Este é meu novo site. Desde que iniciei o planejamento dele, tenho estudado como divulgar melhor os conteúdos que desenvolvo e comunicar de forma mais clara e objetiva com todos os alunos, professores, educadores e entre outros interessados no meu conteúdo.
Por isto, este novo site, que tem muita cara de blog, tem o objetivo de unir todas as mídias que venho utilizando, para que em uma plataforma, você consiga encontrar todos os conteúdos do seu interesse, do ENEM às últimas Palestras realizadas, e aos próximos eventos que estarei presente.
Vem comigo neste novo espaço para: comunicarmos, interagirmos e compartilharmos conhecimento!
Forte abraço,
Claudio Paris
Profº. Magrão 🙂
Cláudio Paris "Magrão" - claudioparis.com - Desenvolvido por R@R Systems Todos os direitos reservados.